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Mais orientações para pais de crianças e adolescentes sobre prevenção e uso de Álcool e Drogas.

24/03/2019

Mais orientações para pais de crianças e adolescentes sobre prevenção e uso de Álcool e Drogas.

Nossos filhos mudam tanto, tão rápido e surpreendentemente que é difícil acompanhá-los.

Quantos pais já chegaram em casa com uma boneca nova para a filha e descobrem que o que ela queria mesmo era o DVD de uma banda que quase nenhum adulto conhece? Ou convidaram o filho para ver o último desenho da Disney, e acabaram percebendo que ele queria assistir um filme de ação?

Esse processo não é muito diferente quando se trata de comportamentos de risco, como o consumo de bebidas, de cigarros, de outras drogas. Aquela criança, que odiava cheiro de cigarros, pode virar um adolescente atraído pela imagem transgressora do jovem fumante. O filho que, cuidadosamente amarrava o cinto de segurança tão logo entrasse no carro, pode parar de usá-lo, e, além disso, associar algumas cervejas ao hábito de dirigir.

A tendência mais frequente dos pais, ao perceberem todas essas mudanças, é tentar conversar, expressando preocupações, definindo regras e impondo limites. No entanto, parece que o passatempo favorito de nossos filhos adolescentes (ou quase adolescentes) é discordar de qualquer coisa que dizemos.

A comunicação com adolescentes, sobre qualquer assunto, torna-se um desafio, uma arte, principalmente quando esse adolescente é seu filho.

A reação de nossos filhos, quando tentamos conversar, é, em geral, pouco encorajadora: ficam impacientes, sonolentos, mudam de assunto, irritam-se (“você não entende, não é nada disso…”). Nos dias em que estão de bom humor, talvez nos brindem com comentários como “tá bom mãe, já sei, você já falou mil vezes…”; “tá bom, pai, agora posso sair?” Será que vale a pena? Além de provocar desânimo e frustração nos adultos, a sensação que esse tipo de conversa suscita é de total perda de tempo. As pesquisas, no entanto, dizem que vale a pena conversar. Nosso desânimo, embora compreensível, não deve nos impedir de continuar tentando. Entre um comentário impaciente e um bocejo, nossos filhos estão nos ouvindo e nossas mensagens estão sendo assimiladas e levadas em conta. Por isso, acertar o tom, o horário e o local das conversas é tão importante.

Continuem seguindo nossa página e nos colocamos a disposição se necessário for para encaminhar ao especialista e encontrarmos juntos a melhor solução.

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