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Comportamento de filhos de dependentes químicos

17/08/2018

Comportamento de filhos de dependentes químicos

O drama de um filho de um dependente químico pode começar desde o ventre de sua mãe. Se considerarmos que muitas  mulheres dependentes destas substâncias fazem uso delas durante a gestação ou durante o período de amamentação, perceberemos que as consequências serão devastadoras para o bebê, podendo comprometer sua vida e seu futuro.

Hoje o Grupo Reinter vai abordar este tema: o comportamento dos filhos de dependentes químicos.

Quais algumas das consequências que um bebê pode sofrer se sua mãe fez uso de drogas durante a gravidez?

As crianças cujas mães fizeram uso contínuo de drogas durante a gravidez são recém-nascidos muito agitados. Isso faz com que seja necessário, muitas vezes,  recorrer ao uso de medicamentos para mantê-los calmos.

Alguns bebês, inclusive, podem ter crises de abstinência devido ao uso contínuo da droga consumida através da mãe.  Veja alguns sintomas de crises de abstinência em bebês:

  • Agitação.
  • Irritação.
  • Dificuldade para se relacionar com outras pessoas.
  • Dificuldade para desenvolver a fala.
  • Choro intenso.
  • Dificuldade no aprendizado.

Além das crises, o consumo dessas substâncias durante a gestação pode levar o bebê a ter alterações tanto físicas como mentais pelo resto de sua vida. Infelizmente isso não é tudo: muitos pequenos são abandonados ao nascer, o que se converte em um problema social ainda maior.

Crianças ou adolescentes que convivem com dependentes

Há também outros casos que merecem destaque. Um adolescente que cresce em um ambiente onde seu pai ou mãe é dependente químico vive uma vida totalmente desestruturada, pois, uma vez que há um dependente na família, todos são afetados. Este jovem pode vir desenvolver algumas doenças e transtornos como:

 

  • Depressão.
  • Distúrbios alimentares.
  • Insegurança.
  • Vergonha ou frustação.

 

As chances de ele vir a se tornar um dependente químico são bem maiores, se comparadas àqueles que possuem um núcleo familiar mais sólido. Sem contar que as chances de ter acesso fácil às drogas e ao tráfico são uma realidade na maior parte das famílias desse tipo.

Esses filhos de dependentes químicos também estão expostos a muitos outros riscos, como:

  • Negligência e abandono

 Uma vez que alguém é portador de dependência química, esta pessoa não costuma ser capaz de cuidar nem de si própria. Portanto, não terá como se responsabilizar por um filho. Isso resulta em abandono e negligência, privando este menor de acesso à saúde, educação, afeto, segurança e formação moral.

  • Abuso e maus tratos

 A criança ou adolescente pode vir a sofrer abuso e maus tratos dentro de casa, na rua ou em instituições para onde for levada, o que lhe causará sérios danos psicológicos.

O Grupo Reinter conta com opções de tratamento não apenas para o dependente, mas também para toda a família. Situações como essas fragilizam o núcleo familiar e requerem, na maior parte das vezes, terapia para que todos possam voltar a se unir como antes.

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